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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Aumento de dias letivos para a Educação Básica.


Está em estudo uma proposta que prevê o aumento dos dias letivos de 200 para 220 ou a ampliação da jornada diária para cinco horas, como forma de melhorar a educação básica. Segundo o ministro da educação Fernando Haddad “Quatro horas por 200 dias é um caminho que nenhum país está trilhando”. Estamos conversando com secretários de educação, tanto municipais quanto estaduais, para verificar se nós podemos ampliar essa jornada.”
A proposta de ampliação da jornada se sustenta em estudos que apontam que o aumento da exposição dos alunos ao professor produz impactos na aprendizagem. Além das alternativas de aumento de dias letivos e de ampliação da jornada diária, pensa-se também numa possível combinação das duas propostas.
Um desses estudos está sendo coordenado pelo secretário de ações estratégicas da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros. Segundo ele, o aumento do tempo de permanência dos alunos na escola produz impactos positivos na aprendizagem. Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) é a oferta de educação integral em 50% das escolas públicas de educação básica até 2020.
Fonte: www.mec.gov.br

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Corrupção x Jader Barbalho

Jader está entre os '10 mais corruptos' do Brasil em duas décadas.


O ex-deputado Jader Barbalho, do PMDB do Pará, é o personagem principal de um dos dez maiores escândalos que, nas últimas duas décadas, sangraram os cofres públicos em bilhões de reais, mas até hoje se arrastam nos tribunais, sem que os principais acusados tenham sido julgados em última instância pela sangria dos cofres públicos.

O nome de Barbalho consta de levantamento feito pelo jornal 'Folha de S.Paulo', que em sua edição de ontem traz uma reportagem especial sobre o custo da corrupção.

O escândalo que o jornal menciona refere-se aos desvios de recursos da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Antes de ser denunciado pelo Ministério Público Federal, ele renunciou à presidência do Senado e ao mandato, logo depois de vir à tona outro escândalo: o de que ele se beneficiou de dinheiro que estava depositado no Banpará.

Em sua reportagem especial, no entanto, a 'Folha' não menciona o caso Banpará. Refere-se apenas ao caso Sudam como um dos dez maiores das duas últimas décadas ainda sem solução. Mas destaca que Jader Barbalho chegou a ser preso, logo depois de ter renunciado, mas continua impune, tanto é assim que faz até plano para voltar ao Senado.

Segundo o jornal, das 841 pessoas mandadas para o banco dos réus, apenas nove (1,1%) foram condenadas definitivamente, sem chance de recurso. Do total, só 55 (6,5%) chegaram a ser condenados em alguma instância - a maioria conseguiu anular a pena ou recorre em liberdade.

O escândalo mais antigo dos dez selecionados pela 'Folha de S.Paulo' é o que levou ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor, no fim de 1992. Dezenove anos depois, as denúncias ainda são alvo de uma ação em andamento.

O processo, contra seis acusados de extorsão e formação de quadrilha, corre na Justiça Federal desde 1998. Até a semana passada, o juiz não tinha dado a sentença. Collor perdeu o cargo, mas foi inocentado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por falta de provas e hoje é senador pelo PTB de Alagoas.

Segundo a reportagem, o labirinto de recursos também impede o fim do caso dos Anões do Orçamento, de 1993. Suspeito de desviar emendas parlamentares, o ex-deputado federal Ézio Ferreira (PFL-AM, atual DEM) responde até hoje por lavagem de dinheiro.

O deputado Paulo Maluf (PP-SP), que assumiu a Prefeitura de São Paulo no mesmo ano, é procurado pela Interpol e não pode viajar ao exterior para não ser preso, mas nunca foi condenado definitivamente no Brasil por fraudes em sua gestão.

A Operação Anaconda, que desmontou esquema de venda de decisões judiciais, só produziu um preso ilustre: o ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos, que cumpre a pena em casa.

Dois juízes e um procurador da República se livraram sem julgamento ou converteram a pena em multa. Os grandes escândalos do governo Lula continuam abertos. O mensalão, que derrubou o ex-ministro José Dirceu em 2005, só deve ser julgado no ano que vem.

Réus como João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) foram reeleitos deputados e mantêm influência em seus partidos. O chamado mensalão do DEM, que derrubou José Roberto Arruda do governo do DF em 2010, é o caso mais atrasado. O Ministério Público promete denunciar os acusados até o fim do ano.


Em: 05/09/2011 | Fonte: O Liberal